LEIA COM ATENÇÃO

Pensamento do Leigo

Uma Resposta a Cosmogonia*

Post. Elton Roney Carvalho ( [i])

Somos um grupo de pessoas que desejam saber. Queremos descobrir sempre as respostas para nossas perguntas mais profundas. Sei que nada sei. Será essa a afirmação mais coerente que já esteve em circulação?

Criamos Mitos e Crenças para responderem às nossas indagações. Na maioria das vezes não sabemos as respostas. Isso é uma verdade infalível. Mas, quando criamos, não resolvemos o problema, complicamos ele, porque agora além de não sabermos as respostas, nós mentimos.

Desde a Antiguidade que os Mitos acalmam o coração do Homem. Somos assim, preferimos uma mentira ao custo da verdade. Preferimos um bem estar fajuto que uma verdade dura. A ilusão está em nós.

Criamos não apenas mitos para resolvermos questões mais importantes como a origem do universo. Mas, também inventamos boatos para alimentarem nosso ego e nos levarem aonde ainda não conseguimos chegar. Somos mentirosos eternos?

Que bom seria não usar essas máscaras. A máscara do erro que negamos praticar. A crença, quando não liberta, mente e falha. O Homem está em um buraco, caiu no Éden. O mais é conversa e prosa falsa.

É insignificante quando vivemos uma pauta da história que escrevemos com letras falsas. Simplesmente porque escolhemos escrever. Temos a escolha de viver essa mentira. Quebramos a cara e sorrimos com sorriso amarelo, dizendo: Foi bom. Afirmando para as paredes, pois, sabemos que acabou.

Seremos mais felizes quando afirmarmos a verdade que é dura realidade para a felicidade. A felicidade não está em nunca chorar, mas, em saber porque se chora, enxugar as lágrimas e saber que os fortes têm o privilégio de chorar. Quem vai conseguir tirar a tristeza do mundo? Ninguém. Nem a mais linda música ou poema. Temos que aceitar as verdades que causam dor e tentarmos superá-las.

Existe uma história, escrita por Deus. Ele escreve nos corações dos que O conhecem. Essa história se desenrola até hoje e está à disposição dos que desejam conhecer a Deus. Ter um encontro com O Todo-poderoso. Não com uma religação religiosa, apenas, mas, com O próprio. O não-mito eterno.